Em comunicado distribuído à imprensa, o Ministério do Interior sublinha que tem informações sobre a intenção de organizações que não concorrem às eleições pretenderem levar a cabo ações de rua neste período, algumas prevendo a sua realização em locais próximos a órgãos de soberania.
No documento, o departamento ministerial sublinha que a serem realizadas essas manifestações podem colidir com os atos políticos que estão a ser levados a cabo pelos partidos políticos e coligação de partidos, colocando em causa a segurança do processo eleitoral.
De acordo com o comunicado, a tarefa de autorizar reuniões e manifestações convocadas pelas seis forças políticas concorrentes às eleições gerais de 23 agosto, cabe aos governos provinciais, desde que tenha como fim único o processo eleitoral.
O comunicado recomenda que, caso alguma organização alheia ao processo eleitoral pretenda realizar atos de apoio aos partidos e coligações de partidos políticos, dentro do processo eleitoral, devem as autoridades avaliar as suas propostas e dar autorização, notificando as autoridades administrativas a respeito.
Aquele ministério responsável pela segurança do país apela à compreensão e colaboração dos partidos políticos e coligação de partidos e à população em geral, o cumprimento destas orientações e respeito pelo código de conduta eleitoral.
Angola realiza eleições gerais no dia 23 de agosto, estando a decorrer a campanha eleitoral, que termina no dia 21 deste mês, levada a cabo pelos partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA e APN e a coligação CASA-CE.