Segundo o porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, Nestor Goubel, a denúncia foi apresentada por um supervisor da empresa gestora da rede de fibra ótica da operadora norte-americana e depois foi confirmada por agentes da corporação.
O núcleo de investigação de ilícitos penais da esquadra policial da Boavista, município de Luanda, encontrou num dos túneis “vários pedaços de cabo, de aproximadamente 100 metros, que foram cortados e deixados no local”.
Nestor Goubel diz tratar-se de um crime de danos a bens de interesse público, previsto e punível nos termos do Código Penal, e assegura que decorrem diligências no sentido de se determinar a autoria do crime e se responsabilizar os eventuais implicados.
A Africell, quarta operadora móvel em Angola, iniciou oficialmente os seus serviços no país, na quinta-feira passada, prometendo “dinamizar” o setor das telecomunicações, “preços acessíveis” e garante chamadas gratuitas a novos clientes dentro da sua rede.
O arranque dos serviços do operador norte-americano foi sinalizado numa cerimónia em que os seus gestores salientaram que os clientes poderão também usufruir da rede Africell 4G com pacotes de dados até metade do preço, com 1GB de dados no valor de 750 kwanzas (1,53 euros).
O diretor executivo da Africell, Gonçalo Farias, deu a conhecer, na ocasião, que “neste momento a Africell não está a partilhar a infraestrutura com a Unitel”, maior operadora angolana, mas apenas com a Movicel, segunda maior operadora.
A Africell “está a investir diretamente os seus capitais para fazer infraestrutura nova e se tiver alternativa de partilhar com os demais operadores o seu investimento será bastante inferior”, salientou.
A companhia tem investimentos avaliados em 150 milhões de dólares (137,5 milhões de euros).