De acordo com um comunicado da TAAG Linhas Aéreas de Angola, os acordos foram assinados com os parceiros ACG, Azorra e NAC, durante o Salão Internacional da Aeronáutica de Paris-Le Bourget, que decorre desde segunda-feira até hoje.

Estes acordos comerciais, segundo a TAAG, foram rubricados no âmbito do plano de crescimento da frota e estratégia 'multimarca' da companhia aérea nacional, materializando-se em “contratos de aluguer de longo prazo, em regime de ‘dry lease’”.

“Ou seja, os equipamentos terão pessoal navegante angolano e manutenção assegurada por quadros locais, após período de formação assegurado pela companhia. Ademais, as aeronaves terão as cores e o branding característico da TAAG, mantendo a conformidade visual com a frota”, sublinha a nota.

O documento realça que, atualmente, e através dos parceiros internacionais, a TAAG tem um total de 15 aeronaves modelo A220-300 encomendadas ao fabricante Airbus, com estimativa de entregas faseadas a partir de abril de 2024.

A companhia aérea angolana frisa que o modelo de ‘leasing’ “é uma abordagem de investimento ágil e financeiramente sustentável para o contexto da companhia”.

“Paralelamente, o Airbus A220-300 é uma aeronave de última geração em matéria de eficiência e consumos médios, sendo que, a TAAG estima uma poupança de cerca de 25% em custo de combustível e uma redução do custo de operação de 20% a nível global”, destaca.

O Airbus A220 tem a capacidade para 142 passageiros, dos quais 130 em classe económica e 12 em classe executiva, sendo considerada “uma aeronave moderna e extremamente eficiente em matéria de economia de combustível”.

É um equipamento amigo do ambiente, com reduzida emissão de CO2 e poluição sonora. O cliente terá conforto superior, entretenimento a bordo e maior espaço na cabine e de bagagem.

“O reforço da frota TAAG é uma evidência do caminho de modernização e crescimento da companhia, que aposta numa frota mais versátil, capaz de responder melhor às necessidades do mercado e estratégia de negócio (crescimento da rede de destinos e frequências), permitindo que a TAAG possa tirar maior vantagem do posicionamento geoestratégico de Angola, potenciando Luanda como um hub, através do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, Drº António Agostinho Neto”, vinca ainda a nota.