Segundo a embaixadora da União Europeia em Angola, Rosário Bento Pais, o primeiro programa, que decorreu entre 2020 e 2024, sofreu os efeitos negativos da covid-19, apesar de ter acelerado no final da implementação, esperando-se que a segunda fase “seja mais dinâmica desde o início”.
O programa financiado pela UE, no valor de 4 milhões de euros, visa a promoção de ações de diálogo entre instituições de Angola e da União Europeia nas áreas do Caminho Conjunto, um acordo político de alto nível celebrado em 2012 que identifica áreas temáticas prioritárias para a cooperação, entre as quais paz e segurança, boa governação, ciência e tecnologia, crescimento económico, sustentabilidade ambiental, etc.
“Isto é pôr em prática o diálogo entre Angola e a União Europeia (…), que é único e estratégico”, salientou Rosário Pais.
A nova Facilidade, que se inicia este ano e prossegue até 2028, vai iniciar agora os convites para desenvolvimento de projetos e pretende, segundo a embaixadora, impulsionar também a estratégia Global Gateway, ao abrigo da qual a União Europeia desenvolve vários projetos em Angola, designadamente o do Corredor do Lobito, ligação ferroviária que atravessa Angola até à Republica Democrática do Congo.
Na primeira fase do programa foram concretizadas 15 ações, mais de 300 reuniões e sessões de trabalho, realizados 12 estudos e publicações, organizadas 13 visitas de estudo, dinamizados sete seminários e assinadas seis declarações de parceria.