PNA incorpora mais de mil efectivos provenientes das FAA

Post by: 06 Novembro, 2025

Mil e dezassete efectivos provenientes das Forças Armadas Angolanas (FAA) foram incorporados, esta quinta-feira, na Polícia Nacional, após conclusão do 21 curso básico encerrado hoje, quinta-feira, no município da Baía Farta (Benguela).

A cerimónia de encerramento e transição do referido efectivo aconteceu esta quinta-feira na Academia de Polícia da Baía Farta, na província de Benguela, e foi orientada pelo segundo comandante-geral da PNA, comissário-chefe Ferreira Andrade.

O curso teve a duração de nove meses e contou com a participação de efectivos provenientes dos pólos 4, que corresponde às províncias de Benguela, Huambo e Bié, 5 que contempla Malanje, Cuanza Norte, Cuanza Sul, bem como o polo 7 que configura as províncias do Namibe e Huíla, respectivamente.

Os novos efectivos, que doravante terão a missão de garantir a segurança pública no país, frequentaram quatro módulos, entre aulas práticas e teóricas, com realce para instrução de táctica policial, utilização de armamento na policia, ordem unida, tiro e formação jurídica.

Técnicas das forças policiais, preparação física e defesa pessoal estão entre as aulas ministradas durante o vigésimo primeiro curso básico de polícia.

Falando no acto de encerramento, o comissário-chefe Ferreira Andrade disse aos presentes que o momento não simboliza o término de uma formação, mas o início de uma nova etapa, de mudança de doutrina e missão, que se consubstancia em serviço policial, orientado em cumprir e fazer cumprir a lei, pela preservação da ordem pública.

Num momento em que o país celebra 50 anos de Independência Nacional, o oficial Comissário destacou que o acto marca o reforço do compromisso mais importante da PN, que é garantir com qualidade, eficiência e legitimidade a prestação do serviço de segurança aos cidadãos.

Na sua óptica, a prontidão e o desempenho, como resultado da formação e treinamento, são o suporte para que haja policiais bem preparados, no sentido de agirem correctamente em situações de risco em qualquer momento e reagir adequadamente às ameaças em serviço ou fora dele.

Ferreira Andrade referiu que os desafios da segurança pública impõem variações para as quais a Polícia Nacional deve estar, de forma permanente, preparada.

Disse, por outro lado, que o domínio das técnicas operativas, manuseio do armamento e do equipamento são factores fundamentais para garantir uma boa performance no enfrentamento policial.

"Daí que a Constituição da República de Angola consagra e incumbe à PNA a defesa da segurança e tranquilidade públicas, o asseguramento e protecção das instituições, dos cidadãos e respectivos bens, e dos seus direitos e liberdades fundamentais", enfatizou.

Recordou que a qualidade do serviço a prestar passa pelo melhoramento do atendimento às chamadas dos cidadãos, com educação, actuação legal e ética como factores imprescindíveis para redução dos erros profissionais e consequentemente o fortalecimento da credibilidade e da confiança na PN.

"Ser agente da Polícia Nacional é abraçar a causa com respeito à hierarquia e disciplina, saber agir e reagir, enfrentar situações de operatividade complexas com prudência, coragem e obediência à lei", afirmou.

O comissário-chefe disse que a actual conjuntura socioeconómica do país requer da PNA o aprimoramento das acções de combate à criminalidade, controlo da imigração ilegal e crimes conexos, nas diferentes formas de manifestação.

O acto de encerramento do vigésimo primeiro curso básico de polícia, que juntou vários oficiais da PNA e das FAA, autoridades governamentais e familiares, ficou marcado com i desfile das tropas em parada e a imposição de patentes aos 1017 novos efectivos, aos graus de agente de terceira classe.

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