O Presidente angolano anunciou esta sexta-feira que o seu país vai condecorar personalidades portuguesas nos 50 anos da independência, que se assinalam este ano, afirmando que a amizade entre os dois países é boa, mas precisa de ser alimentada.
Bispos católicos angolanos apontam o "alarmante" desvio de fundos públicos, a "escandalosa" expatriação de capitais e os "discursos vazios", contrários à realidade do país, como "sombras e insuficiências" nos 50 anos de independência de Angola.
A professora universitária Natalia Telepneva, especialista em história da União Soviética e da Guerra Fria em África, defende que, aquando do 25 de Abril de 1974, o MPLA “não tinha fundos nem armas” devido ao corte do apoio soviético.
O Presidente angolano, João Lourenço, condecorou hoje centenas de militares das Forças Armadas Angolanas pelos seus feitos para defesa da Pátria, incluindo o general Higino Carneiro e o ex-Presidente José Eduardo dos Santos, falecido há três anos.
O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola defende um processo de condecorações mais inclusivo, de modo a reconhecer todos os que lutaram pela independência do país.
Pré-publicação de “Regresso à Europa – A Posição Internacional da Democracia Portuguesa”, livro de Carlos Gaspar onde também se conta como Angola ficou nas mãos do MPLA com a total cumplicidade do MFA
As sondagens da Universidade Católica para a RTP demonstram que os inquiridos em Portugal, Angola e Cabo Verde consideram que o processo de descolonização permitiu a modernização política e económica dos três países.
Uma sondagem da Universidade Católica Portuguesa para a RTP feita em Portugal, Angola e Cabo Verde, mostra que a independência é vista de forma positiva pelos três países. Contudo, a diferença entre os inquiridos angolanos e cabo-verdianos, quando questionados se o processo da descolonização foi bom ou mau, é significativa, sobretudo se comparada com os portugueses.
O presidente do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, reconheceu esta quinta-feira, em Luanda, haver avanços em vários domínios da vida do país, ao longo dos 50 anos de independência, defendendo maior ambição para uma Angola melhor.
O Chefe de Estado, João Lourenço, condecora, neste momento, em Luanda, o general do exército cubano Leopoldo Cintra Frias "Polo" a medalha comemorativa do 50° aniversário da independência de Angola, pela dedicação à causa angolana.