Um relatório trimestral de monitorização da imprensa angolana revela que a agenda governativa ocupou 48,7% dos espaços noticiosos dos órgãos de comunicação tutelados pelo Estado e o MPLA (partido no poder) quase 80%.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos denunciou hoje alegado “abuso de autoridade” da administração da Rádio Nacional de Angola (RNA), por tentar impedir a realização de uma assembleia de trabalhadores, classificando-a como deliberada vontade de coartar a liberdade sindical.
A Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA) considerou, esta quarta-feira, em Luanda, infundadas as declarações da Comissão de Carteira e Ética, sobre a não recepção de recursos do Orçamento Geral do Estado de sua parte.
Organizações de defesa da classe jornalística angolana alertaram hoje para iniciativas do Governo, a serem apreciadas no parlamento, que "ofendem a isenção e liberdade deontológica" da imprensa, nomeadamente por admitir que políticos exerçam jornalismo.
O MPLA, partido no poder em Angola, condenou hoje todas as manifestações que impedem os jornalistas de exercerem a sua atividade de forma livre, plural e independente e exorta os profissionais a “manterem-se intransigentes” na defesa dos seus direitos.
Jornalistas angolanos pediram hoje “liberdade, ética e dignidade” no exercício da atividade, considerando que um jornalismo livre “é único capaz de estar ao serviço da democracia”, lamentando a atual condição social dos profissionais, sobretudo do setor privado.
O grupo parlamentar do MPLA, no poder em Angola, justificou hoje a rejeição de um voto de protesto da UNITA (oposição) relacionado com alegadas demolições e perseguições a jornalistas por considerar estarem em causa medidas legítimas do Estado.
A Assembleia Nacional angolana chumbou hoje um pedido do grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição, de alteração de agenda, para apresentar um voto de protesto contra demolições, perseguição a ativistas e jornalistas.
O governo angolano anunciou hoje hoje que “não teve acesso ao relatório” sobre as razões da atuação policial junto da TV Camunda News e negou “restrições” à liberdade de imprensa no país.
Um jovem está detido e outros dois são procurados pelas autoridades angolanas por terem produzido um vídeo partilhado na rede social Tik Tok em que falam da fome em Angola e apelidam o Presidente angolano de "gatuno”.