O MPLA, partido no poder em Angola, condenou hoje todas as manifestações que impedem os jornalistas de exercerem a sua atividade de forma livre, plural e independente e exorta os profissionais a “manterem-se intransigentes” na defesa dos seus direitos.
Jornalistas angolanos pediram hoje “liberdade, ética e dignidade” no exercício da atividade, considerando que um jornalismo livre “é único capaz de estar ao serviço da democracia”, lamentando a atual condição social dos profissionais, sobretudo do setor privado.
O grupo parlamentar do MPLA, no poder em Angola, justificou hoje a rejeição de um voto de protesto da UNITA (oposição) relacionado com alegadas demolições e perseguições a jornalistas por considerar estarem em causa medidas legítimas do Estado.
A Assembleia Nacional angolana chumbou hoje um pedido do grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição, de alteração de agenda, para apresentar um voto de protesto contra demolições, perseguição a ativistas e jornalistas.
O governo angolano anunciou hoje hoje que “não teve acesso ao relatório” sobre as razões da atuação policial junto da TV Camunda News e negou “restrições” à liberdade de imprensa no país.
Um jovem está detido e outros dois são procurados pelas autoridades angolanas por terem produzido um vídeo partilhado na rede social Tik Tok em que falam da fome em Angola e apelidam o Presidente angolano de "gatuno”.
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola disse hoje que está a investigar o assalto e furto de computadores da sede do Sindicato dos Jornalistas, prometendo “tudo fazer” para responsabilizar criminalmente os seus autores.
O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) denunciou hoje o furto de equipamento informático na sua sede e mensagens ameaçadoras, considerando que estão em causa tentativas de intimidação e controlo da atividade dos jornalistas.
A Rede Girassol colocou a disposição dos angolanos, esta quinta-feira, em Luanda, o canal de televisão denominado “TV Girassol”, disponível de forma experimental na posição 20 da plataforma da ZAP.
O jornalista Coque Mukuta foi hoje ouvido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana na sequência de uma ação do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas que “exige o fim da perseguição e detenções” do profissional, disse o próprio.