A filha de José Eduardo dos Santos acusa o chefe de Estado angolano de não ter impedido “inúmeras violações aos estatutos do partido e à Constituição”.
O mandatário da candidatura de João Lourenço a presidente do MPLA, partido no poder em Angola, disse hoje que os “outros candidatos terão de enfrentar o candidato João Lourenço e não o contrário”, no congresso agendado para dezembro.
O presidente do MPLA, João Lourenço, foi o primeiro militante do partido no poder em Angola a formalizar a sua candidatura à liderança do partido, visando o congresso ordinário dos “camaradas”, marcado para dezembro próximo, foi hoje anunciado.
Moção de apoio a João Lourenço levanta dúvidas sobre chances reais de outros candidatos à presidência do partido. Dirigentes do MPLA dizem que críticas à democracia interna do partido não passam de "ruídos".
O governador da província do Uíje considerou hoje “gritante” a falta de escolas na região, destacando ainda haver crianças a estudar debaixo de mangueiras e outras que recorrem à vizinha República Democrática do Congo para frequentar o ensino.
O Presidente angolano considerou que o regresso do antigo Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, a Angola “é bom para toda a gente, não apenas para a nossa relação, mas bom para o país, bom para o partido", sem no entanto avançar mais detalhes.
João Lourenço vai recandidatar-se à liderança do MPLA, mas não deverá ser candidato único no próximo congresso do partido. O engenheiro António Venâncio também quer disputar, mas precisa do apoio de dois mil militantes.
O prazo para receção de candidaturas para o cargo de presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que será eleito em dezembro, tem início na quarta-feira e prolonga-se até 05 de novembro, foi hoje anunciado.
O pré-candidato à liderança do MPLA, Eng. Civil António Venâncio informou que em menos de meio dia, ao apelo às assinaturas para a sua candidatura ao cargo de presidente da sua organização política, o MPLA, foi atingida a cifra 1000.
O MPLA, partido no poder em Angola, considerou hoje o discurso do Presidente da República, João Lourenço, sobre o Estado da Nação, "extremamente positivo", realçando que, apesar da pandemia de covid-19, "o Governo trabalhou".