De acordo com os números divulgados hoje entre os 2.965 delegados ao VIII Congresso do MPLA, partido do poder em Angola, foram validados 2.662 boletins, dos quais 2.610 com votos a favor.
Foram também contabilizados 33 votos contra, 13 abstenções, quatro votos nulos e dois em branco, em votação secreta.
Os resultados foram hoje apresentados pelo coordenador da comissão eleitoral, Francisco Queirós, também ministro da Justiça, no último dia do congresso e saudados efusivamente num Centro de Conferência de Belas "vestido" de vermelho e amarelo, com acenos de balões, apitos e gritos de “JLO”, e algumas vaias aos votos contra.
João Lourenço, que também é o chefe do executivo angolano, foi o único candidato aprovado ao congresso, não tendo sido aceite a candidatura do militante António Venâncio.
O Presidente entrou às 17:30 (16:30 em Lisboa) no Centro de Conferência de Belas, onde se realiza o conclave, para a sessão solene de encerramento, acompanhado da primeira-dama, Ana Dias Lourenço.
A comissão eleitoral considerou que o processo eleitoral decorreu de acordo com os estatutos e regulamentos de partido e de forma justa e transparente, realçou Francisco Queirós.
Durante a jornada de hoje, foram também aprovados os nomes para o Comité Central.
Com 2.655 delegados votantes, foram considerados válidos 2.644 votos, dos quais 2.466 a favor, 97 contra e 40 abstenções.
O novo Comité Central sai assim mais jovem, com uma proposta de 35% de jovens, com idades entre 18 e 35 anos.
O congresso do MPLA termina este sábado, com um ato de massas para comemorar o 65.º aniversário do partido, a realizar no estádio nacional 11 de novembro.