"Não exportamos para Angola, [a cerveja] é produzida localmente através de um contrato que temos com um parceiro local" - com a Sociedade de Distribuição de Bebidas de Angola (SODIBA), fábrica da empresária angolana Isabel dos Santos -, que "produz Sagres sob licença e paga 'royalties' de acordo com as vendas", começou por explicar Nuno Pinto Magalhães.
A fábrica da SODIBA "é uma fábrica fantástica em termos de tecnologia e produz cerveja Sagres exatamente nos mesmos moldes e com as mesmas condições que a cerveja é produzida em Portugal", acrescentou o diretor de comunicação e de relações institucionais da SCC.
"No ano passado produzimos em Angola qualquer coisa como cerca de 11 milhões de litros", afirmou.
A cerveja Sagres começou a ser produzida no mercado angolano em março de 2017.
Para este ano, "a nossa expectativa é que o volume dobre", ou seja, chegue aos cerca de 22 milhões de litros produzidos localmente em Angola.
"A Sagres foi a primeira cerveja internacional a ser produzida em Angola", sublinhou Nuno Pinto Magalhães.
"Tudo o que é Sagres é produzido localmente", acrescentou, salientando que a marca já tem três referências em Angola.
Entretanto, também estão a ser exportados através da SODIBA variantes da Sagres, como a cerveja preta, a Radler e as sidras (da Heineken), sendo uma fase de testar a forma como o mercado reage.