Angola já produz 40% dos alimentos

Post by: 20 Mai, 2021

Bens de amplo consumo interno, como cereais, frutas, ovos, sal e bebidas, são produzidos no País, de acordo com a lista referida pelo secretário de Estado, que apontou dificuldades em relação à oferta nacional de frango, arroz e óleo de palma, que, em 2020, representaram 50% das necessidades de divisas para importação.

A estrutura do consumo interno é constituída em 40% por produtos nacionais e em 60 por importados, de acordo com números divulgados, ontem (19), em Luanda, pelo secretário de Estado da Economia, que declarou uma contracção da aquisição de alimentos no estrangeiro em curso desde o ano de 2017.

Mário Caetano João disse, na 2ª Conferência sobre "Agricultura: produção nacional versos importação”, promovida pela revista Economia & Mercados, que, a partir de 2017, Angola "vivencia momentos de contracção” em relação a importação de bens alimentares, registando uma baixa das necessidades de importação de 2,5 mil milhões USD, para os actuais 1,7 mil milhões.

Bens de amplo consumo interno, como cereais, frutas, ovos, sal e bebidas, são produzidos no País, de acordo com a lista referida pelo secretário de Estado, que apontou dificuldades em relação à oferta nacional de frango, arroz e óleo de palma, que, em 2020, representaram 50% das necessidades de divisas para importação.

O secretário de Estado para a Economia solicitou que os investidores apostem nestes últimos produtos, à semelhança do que aconteceu em 2020, quando o financiamento à produção de milho, feijão, arroz e criação de animais aumentou entre 300 e 400%.

Apontou como desafios, a melhoria do ambiente de negócio em Angola, tornando-o mais atractivo, além da elevação do investimento em infra-estruturas e o aumento da produtividade por via da formação e capacitação, bem como a elaboração de um quadro legal que promova as decisões de investimento empresarial.

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