Num comunicado, a petrolífera angolana apresentou o resultado da fase de avaliação das propostas remetidas pelos concorrentes aos ativos, tendo recebido “35 propostas, provenientes de 19 empresas, das quais cinco constituídas em consórcios e sete individuais”.
“A Sonangol dará início ao processo de ‘due diligence’ [diligência prévia], a ser efetuado pela Trace Internacional, seguindo-se as negociações com as candidatas, no período de 07 de outubro a 08 de novembro, para a posterior assinatura dos contratos de compra e venda com aquelas que melhor refletirem os procedimentos contratuais, em conformidade com os critérios de avaliação”, refere a nota.
A definição da valorização dos ativos foi realizada pela IHS Markit.
Os blocos 15/06 e 31 foram os que receberam mais propostas, com nove cada, seguindo-se o bloco 18 (sete propostas), bloco 3/05 (seis), bloco 27 (três), bloco 23 (duas) e o bloco 4/05 (uma).
Em junho, no lançamento do processo de alienação destes ativos, o ministro dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo, apontou que a iniciativa emergiu “de ações que visam o reposicionamento e sustentabilidade da carteira de investimentos da Sonangol para assunção dos seus compromissos financeiros nas concessões petrolíferas e com as instituições bancárias”, bem como a redução da exposição financeira da empresa.