Em 2020, a produção foi negativa na ordem dos 8. 3%, sendo que este ano, até ao momento, fixa-se em 6,2%.
O sector petrolífero, incluindo a produção petrolífera e gás, vem registando quebras sucessivas nos últimos anos.
De acordo com o Relatório de Fundamentação, para o OGE22, perspectiva-se uma produção média diária de petróleo de 1 147 9 barris contra os actuais 1 140 4 barris.
Contas feitas, a produção de petróleo+gás anual poderá atingir os 553.2 milhões de barris.
O Executivo antevê que os níveis de incerteza característico do sector petrolífero deverão permanecer, perspectivando assim o preço de referência do petróleo em USD 59 por barril, contra os USD 39 actuais, do OGE 2021.
Este preço, de acordo com o relatório de fundamentação do OGE22, é considerado conservador, já que o Executivo concorre para garantir a programação macro-fiscal do país.
Relativamente aos próximos anos, algumas incertezas ainda giram em torno do preço desta commodity.
Esta incerteza é confirmada pela divergência de opiniões sobre a trajectória do preço do barril de petróleo no mercado internacional, para 2022.
A Administração de Informações de Energia dos EUA (EIA-US) previa, em Outubro deste ano, 2021, o preço médio do barril, em 2022, para USD 71,91, a Goldman Sachs em USD 80, a Batclay' s Bank em USD 77.
A previsão da OECD- Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, até Outubro deste ano, pairava em USD 65, enquanto para o Fundo Monetário Internacional (FMI) a expectativa era de USD 63,04.
A Morgan Stanley aparece com a previsão feita no mês de Setembro do preço do petróleo, para 2022, a fixar-se em USD 85, e o Banco Mundial em USD 60, de acordo com a projecção feita no mês de Abril deste ano, 2021.
Para os diamantes, no quadro dos pressupostos macroeconómicos que estiveram na base da elaboração do OGE 22, espera-se uma produção de 10,5 mil quilates, ao preço médio de 184,6 por quilate, contra os 9,1 milhões de quilates em 2021.