Muitas destas pessoas ou individualidades aqui não citadas, fizeram exatamente aquilo que o braço empresarial do maior partido em Angola deveria ter feito, continuar a investir no ramo do comércio, a nível logístico como era o caso da SOGEC (importação e comércio a grosso de alimentos e cesta básica) era a empresa líder no mercado eque já existia antes de Mário António se tornar PCA da GEFI. Mário António simplesmente matou a SOGEC.
Agora para matar o JUMBO, começou por expulsar Moura Rodrigues e Massango como gestores experimentados que eram para passar ele mesmo a gerir até as compras e os fornecedores, a partir daquele momento o empreendimento entrou em colapso, o maior e o mais antigo Supermercado de Angola, que por incrível que pareça até hoje possui somente uma loja, vindo agora estrangeiros (islâmicos) da Anseba ficarem com as lojas do KERO, neste momento os trabalhadores do JUMBO querem fazer greve por causa de mais de seis meses de salários e subsídios em atraso, falta de condições e clientes, porque os produtos que oferecem mais se parecem aos de uma mera cantina nalgum bairro, tanto é que até os funcionários da sede do Partido, possuidores dos cartões de compras, lá não vão mais as compras e se o fazem é apenas para levantar papel higiénico e artigos de limpeza, visto que nem condições de higiene e acondicionamento possui das mercadorias perecíveis, o que levou já a notificações e sanções da própria ANIESA. Por outro lado, o JUMBO tem na Banca em dívidas mais de 50 milhões de USD valores estes que foram solicitados ao longo dos anos para o seu suposto crescimento e expansão, mas pelo que se constata não foram aplicados e com certeza que para o bolso de alguém foram parar.
Conforme defendido pelo Dr. Pedro Teta durante a recente reunião do Comité Central, quando questionou o sobre o porquê do comércio estar nas mãos dos estrangeiros, o Presidente do MPLA ainda lhe respondeu que todo o investimento é bem vindo, não importando a cor ou nacionalidade, desde que traga benefícios, receitas e empregos, como é possível que o JUMBO esteja agora em falência técnica ao ponto de estar a desempregar trabalhadores, quando ainda existe espaço para a sua expansão.
Por Alexandre Manuel Luís