Num comunicado, a ANPG - Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis refere que estão em curso os procedimentos técnicos para garantir a execução da empreitada do bloco, localizado na comuna de Cabo Ledo, Luanda, dentro dos padrões de segurança e ambiente exigíveis na indústria.
O documento realça que são operadores do bloco o consórcio constituído pela Sonangol Pesquisa e Produção (com 30%), na qualidade de operador, a Brite’s Oil and Gas (com 25%), o Grupo Simples Oil e a Atlas Petroleum Exploration Worldwide (que detêm 20% cada), bem como a Omega Risk Solutions Angola (com 5%).
Trata-se de uma concessão adjudicada no quadro da licitação de 2020, sublinha a nota, acrescentando que “em caso de resultados promissores após a perfuração, o consórcio deverá avançar para o levantamento de dados geológicos e geofísicos (G&G), com o objetivo de melhorar o mapeamento das estruturas no bloco, sem prejudicar o desenvolvimento preliminar destinado ao reinício da produção”.
“O reinício das atividades de pesquisa no bloco KON11 representa um marco importante para a indústria petrolífera angolana, por efetivar a reativação das operações num bloco terrestre sem atividades desde os anos 90 em função do contexto adverso da época”, destaca a nota.