Num comunicado enviado à agência Lusa, a empresa angolana refere que o memorando visa permitir também discutir os modelos de operadores para licenças conjuntas que permitam à Sonangol desenvolver a sua competência como operadora petrolífera e empresa de hidrocarbonetos de referência.
Por outro lado, prevê a partilha de experiências para a transformação da Sonangol numa empresa petrolífera comercial e a identificação de potenciais futuros investimentos conjuntos.
O memorando foi assinado pelo presidente do Conselho de Administração da Sonangol EP, Sebastião Gaspar Martins, e pelo presidente da Direção Executiva da Equinor, Eldar Saetre.
A celebração deste instrumento legal resulta do entendimento alcançado entre as duas empresas em junho de 2018, "que permitiu a execução bem-sucedida de algumas atividades desenvolvidas pelas partes", lê-se do comunicado.
Em fins de junho de 2018m as duas empresas assinaram um primeiro memorando de entendimento que previa então o alargamento e aprofundamento da cooperação entre as duas empresas nas áreas de gestão, logística, finanças e pesquisa no setor petrolífero, sobretudo nos blocos 5/06 e 18/15.
Presente em Angola desde 1991, a Equinor, atual designação da petrolífera norueguesa, que até maio de 2018 se chamou Statoil, foi operadora nos blocos 38 e 39, no pré-sal da bacia do Cuanza, entre 2011 e 2016.