Em declarações à Angop, o PCA da empresa gestora do Perímetro Irrigado de Caxito referiu que só o Ministério da Agricultura está em condições de saber o que falhou, para que este projecto não continuasse.
Entretanto, referiu que a privatização destas unidades vai abrir um novo ciclo no fomento da produção interna e ajudar na substituição das importações.
Por isso, disse esperar que a mesma corresponda com as expectativas pela qual foram criadas e sirva o interesse dos angolanos.
“Para nós – Caxito Rega – o mais importante é que os futuros detentores sirvam os interesses dos produtores do perímetro, assim como o de outros produtores a nível da província”, referiu.
O gestor explicou que a Caxito Rega esteve na origem da instalação das referidas unidades e deu todo o apoio na implantação das infra-estruturas, daí, sugerir ser o principal beneficiário no âmbito da privatização.
Segundo referiu, o Estado não pode continuar, por si só, a gerir essas infra-estruturas que, por norma, devem ser entregues ao sector privado.
Instalada em 2012, no município do Dande, cidade de Caxito, a fábrica de processamento de tomate e de banana foi projectada para uma produção de 800 quilogramas/ hora.
A fábrica inclui uma linha de transformação da banana em banana desidratada, na forma de “chips” e uma de processamento de tomate, que prevê produzir cerca de 4.000 quilogramas/hora de concentrado e massa de tomate.
A unidade fabril foi igualmente concebida para potenciar a produção da banana e servir de alternativa de mercado para os próprios produtores.
As duas fábricas constam de uma lista de 17 unidades que o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) pretende vender para reduzir o peso do Estado na economia.