Segundo o presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), José Ganga Júnior, a empresa perspetiva produzir 10 milhões de quilates em 2022.
A meta da diamantífera estatal angolana para este ano é de uma faturação relativamente superior à de 2021, em que as exportações renderam aos cofres angolanos cerca de 1,7 mil milhões de dólares.
“E a nossa intenção é que, pelo menos, 20% da nossa produção média anual seja processada em termos de lapidação aqui em Angola”, afirmou o responsável, à margem da abertura de um ‘workshop’ sobre a Diversificação do Setor Mineiro em Angola.
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Pedro Azevedo, disse, na abertura do encontro, que os resultados do Plano Nacional de Geologia têm despertado interesse de importantes empresas multinacionais.
Segundo o ministro angolano, a comercialização de minerais estratégicos no “país, dentro dos parâmetros de desburocratização e lisura, são condição essencial que atestam” a “seriedade e empenho em relação à Iniciativa Transparência no Setor Extrativo”.
Angola tem desenvolvido ações para ser admitida como membro efetivo da Iniciativa Transparência no Setor Extrativo.
O ponto de situação sobre a diversificação da atividade mineira em Angola foi apresentado pelo diretor nacional dos Recursos Mineiros, André Buta Neto, tendo salientado que o país está já a produzir manganês e vai iniciar a produção de fosfato.
“Neste momento, a exploração de fosfato começa já a ser algo palpável, uma vez que a empresa está em bom ritmo e prevê já a partir do próximo ano iniciar a sua produção” assegurou o responsável.