A informação foi prestada esta quarta-feira, em Luanda, pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António, à margem da sessão do Conselho de Ministros.
A quota de Angola para a empreitada, no valor de um milhão de euros ,“não vai ser feita de uma única vez. Será escalonada em três anos”, esclareceu à imprensa o chefe da diplomacia angolana .
Teté António acrescentou, igualmente, que a responsabilidade da quotização para o projecto “é de todos os estados membros e não só de Angola".
Segundo o ministro, o financiamento sairá de fundos públicos. Para o efeito, sublinhou, já foi criado um grupo para mobilizar recursos externos.
Na última terça-feira, Luanda acolheu a Conferência de Chefes de Estado e de Governo dos PALOP, sob orientação do Presidente angolano, João Lourenço, na qualidade de líder cessante da organização.
A reunião de alto nível, que decorreu em sistema de videoconferência, juntou os presidentes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Guiné Equatorial, na qualidade de observador.
O encontro formalizou a adesão da Guiné Equatorial a membro de pleno direito do Fórum PALOP e de Timor Leste como observador.
A Conferência do Fórum PALOP marcou o fim da presidência rotativa de Angola, que passa a ser exercida pela República de Cabo Verde, cujo mandato se estenderá até 2023.