O secretário-geral do MPLA, partido no poder, apelou hoje aos angolanos que não desanimem devido situação socioeconómica, porque se tivessem desistido aqueles que ficaram "14 anos a sofrer nas matas" o país não seria independente.
O Governo angolano prevê “encaixar” cerca de 1,5 bilião de kwanzas (mil milhões de euros) fruto dos contratos firmados para a venda de 109 activos do Estado, a serem privatizados até Julho de 2025, no âmbito do Programa de Privatizações (PROPRIV), em curso desde 2019, em Angola.
O Presidente da República, João Lourenço, determinou a criação de um Grupo de Trabalho, encarregue de preparar, coordenar e organizar as tarefas inerentes à realização, em Junho de 2025, da 17ª Cimeira de Negócios EUA-África.
O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, manifestou-se hoje "convencido" que desta vez vai ser legalizado o projeto político PRA-JA Servir Angola, de Abel Chivukuvuku, a segunda tentativa depois do chumbo em 2020.
Angola espera aumentar para 25% a quota do gás natural na sua matriz energética até 2025, devido aos "investimentos significativos" na extração em gás, segundo a organização da conferência Angola Oil & Gas (AOG) 2024.
A CNN (Portugal), em primeira mão, e a comunicação social portuguesa em geral, desde o dia 4 de setembro do corrente mês, estão a veicular a notícia de que o Estado português já investiu cerca de 520 milhões de euros na EFACEC, que está praticamente falida (tal como a encontrou Isabel dos Santos, que a reergueu).
O coordenador do PRA-JA Servir Angola anunciou hoje que vai ser solicitada na terça-feira no Tribunal Constitucional a legalização deste projeto político, a segunda tentativa, depois de chumbado em 2020.
Angola é o maior parceiro económico da China na África subsaariana, contabilizando mais de 45 mil milhões de dólares, entre 2000 e 2022, em empréstimos e financiamentos do país asiático para 258 projetos, principalmente na energia e transportes.
O primeiro encontro com os secretários dos Comitês de Ação do MPLA veio confirmar o suposto isolamento que o Presidente João Lourenço está a viver e o afastamento do núcleo duro composto maioritariamente por militantes da Velha Guarda que se mostram desaludidos com a gestão e o rumo que o Partido está a seguir. Esta é, de resto, a conclusão de alguns observadores e analistas, atentos aos bastidores deste encontro, que juntam os militantes das bases do Partido, cuja convocatória revela a preocupação do líder dos camaradas com o desmoronar das infraestruturas partidárias.
Na segunda-feira, 26, o presidente do MPLA, João Lourenço, reuniu os líderes dos Comités de Acção do Partido (CAP), com o objectivo de 'fortalecer as bases e aperfeiçoar a inserção do partido na sociedade'. Em editorial publicado no final de Maio, o NJ criticou o processo e alertava que o problema do partido, nos últimos tempos, tem sido a forma como as lideranças e as estruturas têm lidado com as bases e existem ainda muitas falhas em termos de comunicação e coordenação com elas. JLo desceu as bases, lançou o debate sobre a sua própria sucessão e 'piscou o olho' à juventude, dando a ideia de que é um tipo 'fixe'.