No documento, o MPLA afirma ter sido com "bastante comoção" que recebeu a notícia da morte do "insigne patriota", que deu um "contributo inestimável à resistência popular generalizada" que antecedeu a proclamação da independência angolana, a 11 de novembro de 1975.
Segundo o comunicado, Dumilde das Chagas Simões Rangel, que contava 69 anos, ingressou nas fileiras do MPLA em 1974, na província de Benguela, "num momento em que o país era agredido e ocupado, a norte e a sul, por forças de agressão estrangeiras".
"Ao longo da sua trajetória política e já na Angola independente, exerceu cargos de destaque no aparelho do Estado e do MPLA, dos quais os de ministro do Comércio Externo e do Comércio e Turismo, de governador das províncias da Huíla e de Benguela e de deputado à Assembleia Nacional", escreve o partido no poder em Angola desde a independência.