De acordo com uma fonte do SIC, as 22 viaturas, de um total de 50, foram adquiridas e desviadas por quadros da antiga gestão da empresa, sem o conhecimento do então presidente do Conselho de Administração, que na altura se encontrava ausente por doença, acabando por falecer.
“Aproveitando-se da ausência prolongada do então PCA, alguns quadros que respondiam pela gestão da empresa engendraram a compra das referidas viaturas e o consequente desvio”, explicou. Trata-se de seis viaturas Land Cruiser V8, igual número de Toyota Prado, cinco carrinhas Hilux, duas Mitsubishi L200, uma Ford Ranger e um turismo de marca Toyota Yaris.
Segundo a fonte, as viaturas foram adquiridas e distribuídas entre 17 funcionários com cargos de chefia e foram apreendidas no âmbito do cumprimento de buscas e apreensões ao domicílio.
A mesma fonte deu ainda a conhecer que o último abate de viaturas aos funcionários do Porto foi realizado em 1997. A Angop tentou contactar a Procuradoria-Geral da República para se pronunciar sobre o caso, mas sem sucesso.