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Bombas e Sonangol ressarcem danos a veículos

Post by: 22 May, 2019

Bombas de combustível e a Sonangol ressarciram os danos provocados a viaturas de pessoas singulares por consumo de gasolina contaminada, registado em Março último, com valores que rondam os mais de um milhão e 700 mil kwanzas.

Em declarações hoje à Angop, a directora provincial do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC), Bárbara Coutinho, disse que a instituição recebeu oito queixas e autuou os fornecedores.

Trata-se de seis reclamações de postos de abastecimento da Pumangol e duas da Sonangol, sendo que da primeira, cinco foram validadas, mas até agora só três mereceram indemnização e os restantes aguardam por uma solução. Já por parte da Sonangol, as duas queixas mereceram a atenção da empresa.

“O fornecedor assumiu e ressarciu os danos que causou aos consumidores num valor de 505 mil, 361 kwanzas. Em relação à Sonangol recebemos dois processo que já foram resolvidos, a empresa ressarciu os consumidores com o valor de 142 mil e 767 Kwanzas”, precisou.

Segundo ela, os factos aconteceram em Março, mas as reclamações foram mediadas pelo instituto em Abril e resolvidas no mês em curso.

Os consumidores relataram que após o abastecimento de combustível nos seus automóveis notaram que os veículos apresentaram alguma diferença, com fumaça estranha e levaram a oficinas que concluíram que a avaria foi provocada pelo consumo de combustível impróprio.

Referiu que as empresas assumiram os danos e notaram que realmente existiu abastecimento de um combustível impróprio, num prazo de dois a três dias e pode se dar o caso de ter mais consumidores que podem aparecer para apresentar reclamações, pois houve clientes que fizeram as reclamações nas bombas e não tiveram um resultado imediato.

Informou que a empresa Pumangol, sem a mediação do INADEC pagou sete facturas, de igual número de processos com um custo global de mais de um milhão de kwanzas, a clientes que foram até ao local se queixar do mau produto, cujos pagamentos foram feitos todos do mês de Maio.

Disse ter ainda um processo em curso, envolvendo a Sonangol que se comprometeu a indemnizar os danos que causou aos consumidores.

Em Março, a Sonangol suspendeu a venda de gasolina em alguns postos de abastecimento de combustíveis no Cunene e na Huíla, depois de ter identificado gasolina com parametros ligeiramente fora das especificação de consumo, nas bombas da Pumangol, Sonangalp e Sonangol Distribuidora.

Naquela altura, foram realizadas análises, para avaliar a qualidade do produto nos postos de abastecimento e nas instalações de armazenagem de proveniência, de modo a aferir a causa e mitigar os constrangimentos.

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