O 'Bureau' Político do MPLA, partido no poder em Angola, manifestou hoje solidariedade ao Governo pela implementação de medidas de políticas de proteção social para as gerações de nacionalistas.
O deputado e membro do Comité Central do MPLA, João Marcelino Tyipinge, solicitou, em Outubro último, ao líder do seu partido autorização para abandonar, em definitivo, a função de deputado à Assembleia Nacional, a fim de facilitar os serviços de investigação, no âmbito de um processo-crime no qual está acusado de ter desviado 200 milhões de kwanzas, que serviriam para a aquisição de laboratórios para escolas públicas, quando desempenhava o cargo de governador da província da Huíla.
O Tribunal Constitucional admitiu, através do despacho n.º 933-C/2021, de 13 de Dezembro, o recurso interposto pela equipa jurídica de António Venâncio sobre a providência cautelar indeferida liminarmente pela juíza-conselheira presidente daquela corte constitucional, Laurinda Cardoso.
O Bureau Político do MPLA, partido no poder em Angola, aprovou hoje a proposta de composição do seu secretariado e o Conselho de Honra da organização política, do qual faz parte José Eduardo dos Santos, ex-líder do partido.
O Presidente do MPLA e de Angola, João Lourenço, destacou hoje a liderança do seu antecessor, José Eduardo dos Santos, na construção da paz no país, exortando as novas gerações a não repetirem os erros do passado.
O envolvimento de figuras angolanas ligadas ao MPLA a casos de corrupção não compromete o partido, disseram hoje dirigentes desta força política, garantindo que o partido está coeso e preparado para vencer eleições.
O presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e chefe de Estado angolano, João Lourenço, foi hoje reeleito com 98,04% dos votos, conquistando 2.610 delegados num universo de 2.662 votantes.
O analista Olívio Kilumbo defende que 2021, em Angola, foi marcado pelo aumento da tensão política, com a repressão de protestos e ataques à oposição, devido a receios do Governo sobre os resultados das presidenciais do próximo ano.
Em cima do palco, em Luanda, há uma acesa discussão conjugal, com uma mulher muito confiante: “Pela primeira vez na história do MPLA, o comité central vai ter 50% de homens, 50% de mulheres. “50%-50% não é possível”, atira o marido, reforçando: “Homem é homem, mulher é gato”. Mas ele não fica sem resposta: “Ai, mulher é gato? Então, tua mãe, que te nasceu, é gato que costuma miar em cima das casas?”
Figuras históricas do MPLA, no poder em Angola, hoje homenageadas no VIII congresso da organização política, garantiram que o partido está coeso e desvalorizaram a ausência do ex-presidente da República José Eduardo dos Santos na reunião magna.