Marcolino Moco crê que MPLA não tem possibilidades de ganhar sem uma "fraude escandalosa". Antigo primeiro-ministro parece não ter dúvidas de que a máquina eleitoral está a ser preparada para a vitória do MPLA em 2022.
O pré-candidato à liderança do MPLA António Venâncio, que viu rejeitada a sua intenção de concorrer ao congresso do partido no poder em Angola, por incumprimento do prazo, disse hoje que vai recorrer ao Comité Central do partido.
António Venâncio vai recorrer junto da Comissão de Disciplina e do Comité Central do MPLA contra a inviabilização da sua candidatura à liderança do partido. Militante não descarta recurso para o Tribunal Constitucional.
A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, afirmou hoje em Luanda que "os dias da impunidade pública, da corrupção e do nepotismo ficaram para trás", encorajando o presidente angolano, João Lourenço, a continuar com "a moralização das instituições.
A subcomissão de candidaturas da Comissão Nacional Preparatória do VIII congresso ordinário do MPLA, partido no poder em Angola, disse hoje que não recebeu qualquer candidatura do militante António Venâncio, apenas uma carta de reclamação.
O atual líder do MPLA, João Lourenço, é candidato único à sua sucessão, no VIII congresso ordinário do partido que governa o país, marcado para entre 09 e 11 de dezembro, anunciou hoje a comissão preparatória.
O militante António Venâncio trabalha desde a manhã de hoje na província do Bié, para constatar o processo de recolha de assinaturas para a sua candidatura a presidente do MPLA.
Terminou o prazo para a entrega de candidaturas à liderança do MPLA. Subcomissão deverá apreciar intenção de António Venâncio concorrer ao posto, embora o candidato assuma recear algumas figuras dentro e fora do partido.
O engenheiro angolano António Venâncio, pré-candidato ao cargo de presidente do MPLA, partido no poder, queixou-se hoje de “vários obstáculos” para obter assinaturas no seio do partido e ameaçou “impugnar” o conclave de dezembro.
O ex-primeiro-ministro e antigo secretário-geral do MPLA Marcolino Moco considera que as promessas feitas pelo Presidente João Lourenço em época de campanha eleitoral, em 2017, foram “ambíguas”, acusando-o de recorrer actualmente a “jogos” para prejudicar os seus adversários políticos. “Hoje por hoje, é como se tivéssemos a ver uma cobra a roer o seu próprio rabo”, afirma.