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Irão: Maioria dos traficantes de droga já não pode ser condenada à morte

Post by: 22 Abril, 2017

A nova lei foi aprovada no domingo. Irão é um dos cinco países com maior número de execuções no mundo.

O Irão aboliu a pena de morte para a maioria dos crimes relacionados com produção, tráfico e consumo de drogas, segundo o El Mundo. A nova legislação, aprovada no domingo, terá efeitos imediatos e é expectável que reduza significativamente o número de execuções.

No entanto, a nova lei não irá abolir totalmente a pena de morte no país. Constitui, apesar disso, um avanço significativo num país em que o número de mortes por execução é dos maiores do mundo.

Revisto por mais de 100 deputados, o novo decreto estipula que os detidos por venda ou posse de drogas que não foram presos por crimes semelhantes nos últimos 15 anos, bem como os menores de 18 anos, passem a ser punidos simplesmente com pesadas penas de prisão. No entanto, a pena de morte continuará a ser aplicada a casos em que estejam envolvidos grupos de narcotráfico, sobretudo relacionados com a posse de armas.

Segundo o El Mundo, das 51 execuções oficiais ocorridas no Irão em 2016, mais de metade está relacionada com crimes de narcotráfico. Citando o Financial Tribune, o jornal espanhol afirma ainda que dos cinco mil presos no corredor da morte no Irão, mais de 90% são jovens entre os 20 e os 30 anos, sem quaisquer antecedentes criminais.

 

O Irão é um dos países do mundo com maior número de pessoas executadas. Para além deste país, China, Arábia Saudita, Iraque e Paquistão são responsáveis por mais de 90% das penas de morte aplicadas no mundo, segundo a Amnistia Internacional, referindo-se aos números de 2016. Pela primeira vez em muitos anos, os Estados Unidos não fazem parte desta lista.

Last modified on Sábado, 20 Mai 2017 16:07

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