Cinco filhos do ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santos desconheciam que o corpo do pai tinha já sido entregue à viúva e ponderam queixar-se ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, disse hoje a advogada que os representa.
Os restos mortais do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, estão a caminho de Luanda, onde chegam este sábado (20).
A filha do ex-presidente angolano Tchizé dos Santos apresentou hoje recurso da decisão judicial que entrega o corpo do pai à ex-mulher e argumenta que o processo é civil e não criminal.
Numa Angola “asfixiada”, o Movimento Cívico Mudei quer fazer a diferença, contando com a mobilização de cidadãos em todo o país para uma contagem de votos transparente e cujo resultados vão poder ser acompanhados em tempo real.
O candidato do MPLA, João Lourenço, lançou hoje em Benguela o mais violento ataque ao líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, acusando-o, sem referir o seu nome, de estar a ser financiado a partir do exterior para defender uma agenda que alheia aos interesses dos angolanos sendo "uma boca de aluguer" de "interesses inconfessos".
Arguidos angolanos do caso Lussati queixam-se de “denegação de justiça”, pelo facto do juiz nomear defensores oficiosos “contra a vontade” destes, da sua presunção de inocência “maculada” e acusam o tribunal de “obstruir” a atuação dos seus mandatários.
A polícia impediu hoje em Luanda a realização de uma marcha de protesto contra o processo eleitoral e deteve pelo menos uma dezena de manifestantes, incluindo um jornalista da Voz da América que fazia a cobertura da iniciativa.
O juiz que decidiu entregar os restos do ex-presidente de Angola à sua viúva argumentou que Ana Paula dos Santos tem preferência sobre os filhos na disputa pelo cadáver e confirmou definitivamente morte por causas naturais.
"A decisão do juiz de instrução número 11 de Barcelona de entregar o corpo do antigo presidente angolano José Eduardo dos Santos à sua antiga mulher será sujeita a recurso" por uma das filhas de Zedu.
O ex-primeiro-ministro Marcolino Moco (MPLA) declarou hoje o seu apoio à candidatura de Adalberto da Costa Júnior, líder da UNITA, à presidência de Angola por se tratar de “uma grande oportunidade” para criar um Estado inclusivo.
Segundo as estimativas da UNITA, há cerca de 2,5 milhões de mortos nas listas eleitorais do país, entre os quais o ex-líder do partido Jonas Savimbi. O país vai a votos a 24 de agosto.
Associações de igrejas cristãs de Angola convocaram para o próximo domingo um culto ecuménico em prol das eleições, iniciativa em que não participa a Igreja Católica que prefere focar-se na novena.