Em outubro, Sílvia Lutucuta tinha defendido a necessidade da realização de um diagnóstico profundo da situação do setor
A medida que mais impressionou o ativista foi a exoneração de Isabel dos Santos, mas Luaty diz que é preciso esperar para ver o que virá a seguir.
Filho de José Eduardo dos Santos, exposto nos Paradise Papers, fica mais isolado ao 50.º dia de João Lourenço como Presidente.
A exoneração de Isabel dos Santos da presidência do Conselho de Administração da Sonangol, conhecida esta quarta-feira, reduz a influência da empresária no BCP e na Galp Energia, mas mantém investimentos nas telecomunicações, na banca e na energia.
Ganhou força nas empresas portuguesas com a fraqueza da economia. Isabel dos Santos entrou e saiu do BPI, é parceira da Sonae na NOS e dona da Efacec. O ativo mais valioso é a Galp, mas não manda.
Isabel do Santos, a “Princesa”, forçada a sair da petrolífera pela porta dos fundos... Caiu também outro bastião do “eduardismo” na Comunicação Social, a Semba Comunicação, que vinha manietando a TPA
O especialista em petróleos do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) de Angola José Oliveira admitiu hoje que a exoneração de Isabel dos Santos na Sonangol era esperada e que a petrolífera "perdeu" um ano e meio de gestão.
Nas redes sociais ou nas conversas de rua, a palavra exoneração entrou na vida dos angolanos, nos primeiros 50 dias de governação do novo Presidente, João Lourenço, sobretudo depois de retirar hoje a administração da Sonangol a Isabel dos Santos.
O Governo português está a acompanhar, com "respeito escrupuloso pela soberania de Angola", as exonerações em empresas públicas angolanas, incluindo de filhos do antigo Presidente, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
A sentença do julgamento dos seis muçulmanos angolanos, acusados de organização terrorista e de jurarem fidelidade ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico, vai ser conhecida a 24 de novembro, foi hoje anunciado.