A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, na oposição) disse hoje que os seus militantes "são livres de individualmente participarem" na manifestação contra o aumento dos preços dos combustíveis, mas não vai aderir oficialmente nos protestos.
A contratação simplificada ou ajuste direto continua a predominar na contratação pública angolana, com um peso de 43%, em 2022, informou hoje o diretor-geral adjunto do Serviço Nacional de Contratação Pública (SNCP) de Angola.
O jurista Benja Satula defendeu hoje que o Tribunal Constitucional (TC) angolano deve reler os direitos fundamentais e as ramificações da dignidade da pessoa humana face aos novos desafios que a jurisprudência internacional colocam para uma ação proativa.
O Presidente angolano disse hoje que as instituições do Estado estão “atentas e vigilantes” a quem procurar chegar ao poder “por caminhos impróprios” e inconstitucionais e que não vão deixar ruir a construção do Estado de Direito.
Incompetência e medo de perder as eleições de agosto de 2022 são as principais razões identificadas por analistas, ouvidos pela Lusa, para explicar o imbróglio em que as autoridades angolanas se meteram quando deixaram de subsidiar os combustíveis.
O Banco Nacional de Angola multou em 15 milhões de kwanzas (cerca de 20 mil euros) o Banco Angolano de Investimentos (BAI) por violar as normas de proteção dos consumidores de produtos e serviços financeiros, anunciou o regulador.
Vendedores e compradores dos principais produtos da cesta básica angolana em Luanda queixam-se da subida de preços, que quase duplicaram desde maio, e apelam à intervenção do “pai” João Lourenço, para travar os aumentos.
As associações de taxistas e mototaxistas angolanas expressaram hoje “bastante preocupação” com as manifestações que têm ocorrido no país, devido à subida do preço da gasolina, e pediram “calma” aos associados e menos “excessos” à polícia.
Sem dólares, sem euros e, praticamente, sem clientes devido à escassez de divisas, “kinguilas” em Luanda, como são conhecidos os negociantes de dinheiro no mercado informal angolano, estão a viver “dias difíceis” para suportar as despesas domésticas.
A Embaixada dos Estados Unidos em Luanda pediu aos cidadãos americanos que evitem multidões e limitem seus movimentos ante os protestos marcados para este sábado, 17, contra o aumento do custo da gasolina e a proposta de lei das organizações não governamentais que, segundo estas, pode limitar o seu trabalho no país.
O JURA, braço juvenil da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, oposição), vai aderir aos protestos convocados para sábado, a nível nacional, contra a subida dos combustíveis, anunciou o secretário-geral da organização.
O governo angolano cedeu à pressão social e começou a pagar os salários em atraso aos profissionais de saúde e aos professores a partir desta quarta-feira,14, confirmaram, à Voz da América, os respectivos sindicatos.