Em comunicado, a representação diplomática de Washington em Angola diz que "evitem multidões, se mantenham discretos e não exibam sinais de riqueza, como jóias ou relógios caros, notifiquem amigos e familiares sobre o seu paradeiro e segurança, tenham cuidado e limitem seus movimentos, revejam o seu plano de segurança pessoal".
Por agora, segundo a nota, "não há um ponto focal claro para o protesto" e as informações "afirmam apenas que os activistas convocaram protestos em toda a cidade", de Luanda.
A embaixada lembra os acontecimentos no Huambo e no Namibe, onde aconteceram "protestos semelhantes", que "resultaram recentemente em cinco mortes no Huambo e uma no Namibe".
Como a Voz da América tem divulgado, activistas e membros da sociedade civil angolana convocaram para este sábado uma manifestação nacional para protestar contra a subida dos preços do combustível, o fim da venda ambulante e a proposta de lei das organizações não governamentais que, segundo os organizadores, pode dificultar o trabalho das associações.
A organização cívica Mudei, uma das promotores do protesto, apela, na sua página no Facebook, à "solidariedade social" e à cidadania sob a forma de acções colectivas para combater as "injustiças" que consideram estar a afectar várias classes. VOA