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Compra e venda ilegal de moedas estrangeiras e desorganização social no Bairro Mártires ruas 13 até a 16

Post by: 26 Outubro, 2017

De  vez  em  quando  todos  nós  Cidadãos angolanos  e  os  irmãos  de  outras nacionalidades  presentes  no  país,  somos auto-chamados  à  reflexão  ou  a  resolução passiva de qualquer inquietação social, não se pode nem se deve continuar a viver na desordem civil que se tornou o Bairro Mártires do Kifangondo, particularmente nas Ruas 13, 14, 15 e 16… - é uma desorganização socioeconómica a nível alto, risco grave de saúde pública, e considerando mesmo uma vulnerabilidade em termos de "segurança". 

Por Antunes Muaquesse

Como se pode melhorar o ambiente de negócios no País e gerir melhor as reservas em moedas estrangeiras, quando a partir da Rua 13 deste Bairro, os nossos irmãos ´Kinguilas` Malianos, Somalianos, Serra-Leoneses, Nigerianos, Congoleses (Kinshasa), Guineenses, Mauritanos, Entre outras nacionalidades permutam o Kwanza, Dólar E.U.A e Euro naturalmente e com banga de mwata, angola te brincam ya.

E, se termos em conta a famosa escassez das moedas estrangeiras e o impacto triste da depreciação do Kwanza, a pergunta da prova da 3ª classe é aonde ou onde conseguem tanto Euro ou Dólar?  Uns dizem provir dos funcionários bancários nacionais e outros afirmam, isso é real, ser fornecidos pelos salários dos funcionários estrangeiros das Missões Diplomáticas africanas em Angola, que estão constantemente no Mártires a cambiar no interior das viaturas com marticulações de cor vermelha.  Deve-se fazer um trabalho de inquirição no campo e após constatação dar uma reprimenda cortês aos mesmos, por cambiar ilegalmente moedas estrangeiras naquele local.

Mas, bem, nós, você, somos todos culpados, estamos todos punidos moralmente, porque somos também em grande escala clientes, desde o peixe lambula a carapinha, e pior porque nada fizemos, nem civil e sobretudo judicialmente para quem o Estado (o povo) empregou e paga mensalmente para o cumprimento deste serviço. O dinheiro todo em circulação nas mártires e em posse dos irmãos de outras nacionalidades é de certa forma simplesmente vulnerável para a nossa segurança económica, soberana e civil.

É dificilmente aceitável que uma empresa privada ou pública não tenha "acesso" nem disponha  das  divisas  estrangeiras  para  realizar  as  suas actividade ordinárias, e no interior do Mártires o kumbu circula sem controlo no banco africano do mártires, aos olhos  de  todos,  de  todos,  e  a  escassos  metros  há  um Destacamento da Polícia Nacional, assim mesmo está bom, isto é falta de respeito nacional, por isso torna-se cada vez mais difícil estimular o empreendedorismo nacional, atrair o  investimento  estrangeiro  para  Angola  e  alguns  outros Países  africanos,  porque  para  além  da  análise  dos variados  critérios  de  estabilidade  para  entrar  num mercado  estrangeiro,  a seriedade e rigidez aceitável da maturação  das  Instituições  de  um  País  é  um  factor importantíssimo.  Vamos reverter o quadro, com acções, chega de esboço, executar errando para aperfeiçoar.

Imaginemos quantos sãos os Pais que estão frustrados pela dificuldade que encontram para transferir dinheiro aos seus filhos que se encontram no estrangeiro a estudar (estudem mesmo!) Ou familiares doentes, muitos, muitos e muitos.  Por  isso  de  forma  patriótica,  somos  menos  uma vez mais chamados a ver com olhos de apaixonados, mas sim, mais uma vez chamados a ver, galar, reconhecer sem arrogância  que  agora  já  é  moda  e  vai  se constitucionalizando  tristemente  que  algo  não  vai  bem, está  sujo  e  vamos  limpar,  é  nosso  não  é  dos  outros, acabar com isso, você que está a ler fale inda no tô amigo ou amiga, irmão ou irmã, tio ou tia, filho ou filha, sobrinho ou  sobrinha,  padrinho  ou  madrinha,  compadre  ou comadre, colega, sogro ou sogra, namorado ou namorada, que  exerça  ou  não  uma  tarefa  pública  de  influência decisória,  para  mudar  de  atitude,  agir. 

Enviem sérios fiscais ao Mártires para acabar com essa pouquíssima vergonha, sem violência, com respeito e amor ao próximo, apenas ordená-los ao não desenvolver está actividade, ou apreender os seus bens, casa remitam, investigar à origem e cortar o mal, não fiquem com o umbu alheio confiscado, esses não brincam, tradição é tradição, cuidado angolano!  As Instituições Nacionais de Saúde Pública estão aonde – tão dormi, só contam até 2, contem mesmo até o infinito, vão fazer trabalho de campo na Rua 13, 14, 15 e 16, desde a Mesquita nos arredores do local de Culto da Mama Tina, após a Padaria, observam a sujeira, e os orientem a manter o Local próprio para uso humano, por favor!

Angola a frente, África em frente.

Last modified on Quinta, 26 Outubro 2017 17:42
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