Mais de duas centenas de pessoas concentraram-se hoje pelas 10:00 no cemitério de Santana, em Luanda, onde terá início uma marcha de protesto contra a subida dos combustíveis e o fim da venda ambulantes.
O Bloco Democrático convidou hoje os seus militantes e simpatizantes a participarem “de forma pacífica” na manifestação nacional convocada pela sociedade civil para sábado em Angola e aconselhou o Presidente angolano a não manter “a provocação belicista contra o povo”.
A manifestação contra o aumento dos combustíveis prevista para sábado está a preocupar munícipes e empresas que operam em Luanda, bem como algumas embaixadas, que já emitiram avisos aos seus cidadãos para evitarem deslocações.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, na oposição) disse hoje que os seus militantes "são livres de individualmente participarem" na manifestação contra o aumento dos preços dos combustíveis, mas não vai aderir oficialmente nos protestos.
O Presidente angolano disse hoje que as instituições do Estado estão “atentas e vigilantes” a quem procurar chegar ao poder “por caminhos impróprios” e inconstitucionais e que não vão deixar ruir a construção do Estado de Direito.
Pelo menos oito pessoas ficaram feridas e 86 foram detidas, na cidade de Moçâmedes, província angolana do Namibe, em consequência dos protestos dos mototaxistas contra a subida da gasolina na segunda-feira, anunciou hoje a polícia.
Vários mototaxistas foram hoje detidos em Moçâmedes, na província angolana do Namibe, quando protestavam contra a subida do preço do combustível, anunciou a polícia, sem especificar o número de detidos.
A Assembleia Nacional angolana aprovou hoje na generalidade, por unanimidade, o Projeto de Lei sobre a Liberdade de Reunião e de Manifestação, iniciativa do grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição.
Organizações da sociedade civil angolana, ativistas e defensores dos direitos humanos angolanos exigiram hoje que as autoridades investiguem todos os casos de violência policial, reportados durante a pandemia da covid-19.
O dirigente do Movimento dos Estudantes Angolanos Francisco Teixeira disse hoje que a polícia angolana voltou a impedir uma marcha que pretendia protestar contra a greve no Ensino Superior e deteve cinco manifestantes.