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Governador do Cunene diz que má gestão provocou escassez de medicamentos nos hospitais

Post by: 28 Dezembro, 2018

A má gestão e planificação dos agentes de saúde tem provocado a escassez de medicamentos nas unidades sanitárias da província do Cunene, afirmou quinta-feira última o governador provincial, Virgílio Tyova.

Para sustentar a sua afirmação, o governante deu o exemplo da incineração, na semana finda, de 500 quilogramas de medicamentos diversos expirados, encontrados armazenados no Hospital Geral de Ondjiva e no Centro de Saúde do bairro Caculuvale, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), que não foram usados durante muito tempo.

O governador, que falava na cerimónia de cumprimento de fim de ano, referiu que o gabinete provincial da Saúde tem feito a distribuição de medicamentos aos hospitais, centros e postos de saúde, mas estes "não têm feito a melhor gestão e planificação".

Explicou que as unidades sanitárias enfrentam problemas, mas, paradoxalmente, os medicamentos estão nos mercados, o que leva muitos doentes com receitas a regressarem nas suas zonas de origem, sem tratamento por não disporem de recursos financeiros.

“O sector da saúde atravessa problemas sérios, que requer maior atenção, pelo que a partir de 2019, construiremos novos centros e postos de saúde, bem como casa para médicos enfermeiros em todos municípios para melhorar os serviços”, disse.

Virgílio Tyova sublinhou ainda que outros problemas identificados serão corrigidos com a remodelação e reforma do governo provincial, administrações municipais e comunais, colocando os quadros nos seus devidos lugar de acordo com o perfil de cada profissional.

Cunene dispõe de uma rede hospitalar de 146 unidades sanitárias, entre as quais, 41 centro saúde, sete hospitais e 98 postos de saúdem, assegurados por 77 médicos e 946 enfermeiros.

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