Em meio àquele gesto heróico, os angolanos filiados e não filiados nos então Movimentos de Libertação de Angola, FNLA, MPLA e UNITA, conquistaram a independência nacional que viria a ser proclamada a 11 de Novembro de 1975, embora que a paz só foi alcançada 27 anos mais tarde, devido às contradições políticas que se tinham tornado antagónicas.
"Angola é, hoje, um Estado Democrático e de Direito, em difícil construção", considerou.
Avança ainda a UNITA que, apesar das conquistas políticas alcançadas e do incalculável sacrifício consentido, a condição social e económica dos angolanos, em geral, e dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, em especial, está longe de corresponder aos sonhos que os motivaram para a luta contra o poder colonial, em 1961.
"A homenagem do Estado angolano aos homens e mulheres que não regatearam esforços nem olharam para meios para enfrentar o sistema colonial de António Salazar, não se deve resumir na existência de um Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, de uma data de Celebração Nacional e de algumas leis. É preciso fazer muito mais para a dignidade de todos quantos tornaram o 4 de Fevereiro numa das datas memoráveis da história angolana", disse.
Assim, por ocasião do 4 de Fevereiro de 2021, em que o país curva-se perante os mártires angolanos que participaram naquela demonstração patriótica e nas demais que se seguiram e concorreram para o actual ordenamento politico-juridico do país, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política, insta o Executivo do Presidente João Lourenço para materializar as “boas intenções” e reverter o quadro pouco abonatório dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria.