MPLA é um partido de milhões para liderar os processos de mudança no país – Luísa Damião

Post by: 15 Março, 2021

A vice-presidente do MPLA, Luisa Damião, reafirmou hoje, segunda-feira, nesta cidade, que a sua agremiação continua a ser um partido de milhões, com capacidade de liderar os processos de mudança no país.

Luísa Damião reafirmou que o seu partido está seriamente comprometido com os anseios e aspirações dos angolanos e na construção de um estado forte, democrático e moderno.

Falando na sessão de encerramento da campanha de apresentação da candidata ao cargo de secretária-geral da Organização feminina partidária (OMA), Joana Tomás, a vice-presidente do MPLA enfatizou que a capacidade de mobilização e organização está na base das sucessivas vitórias nos pleitos eleitorais.

Na sua óptica, a fortaleza do MPLA encontra a sua expressão máxima no facto de ser um partido que sabe sempre lidar com os contextos adversos, porque estuda a realidade dos lugares e dialoga com o povo.

“O nosso compromisso é com o povo angolano e com o desenvolvimento económico e social do país, visando o bem-estar das famílias angolanas”, destacou.

Acrescentou que a força do MPLA reside no povo, que abraçou os seus ideais de liberdade, patriotismo, solidariedade e justiça social. “Conquistamos a independência e a paz, estamos a consolidar a democracia e defenderemos o respeito pela Constituição e o primado da lei”, disse.

Na mesma senda, recordou que durante o seu percurso histórico, a OMA tem sabido mobilizar, organizar, educar e capacitar as mulheres e tem contribuído para as vitórias do partido.

“Na sua rica história de luta e vitórias, a OMA tem sido uma das grandes defensoras dos ideais e aspirações das mulheres na identificação dos seus problemas e expectativas, quer a nível rural ou urbano ou ainda na periferia das cidades”, frisou.

Segundo a dirigente partidária, o MPLA respeita sempre os seus adversários políticos, com humildade, e na hora da verdade vence os desafios.

“Sempre que matamos a cobra mostramos o pau”, disse, aludindo aos pleitos anteriores que deram vitória à sua organização política.

Por outro lado, considerou a candidata única ao cargo de secretária-geral da OMA, uma mulher proveniente de família humilde, mas de rico percurso político-partidário, com início na OPA (Organização do Pioneiro Angolano), onde forjou os seus valores patrióticos, antes de filiar-se na JMPLA e consequentemente abraçar a causa da OMA, há 15 anos.

Joana Tomás, segundo Luísa Damião, é conhecedora dos problemas das mulheres, mas sobretudo das mulheres rurais, devido à sua profissão (jornalista). Aliás, é originária do interior, sendo filha de camponesa e de um pastor Metodista, sendo por isso de fácil trato, mas de firmes convicções, a quem a vida ensinou a não desistir.

Por seu lado, Joana Tomás fez um resumo do programa de acção que prevê implementar nos próximos cinco anos, depois de eleita, onde se ressaltam aspectos como a alfabetização, o empoderamento, a formação e capacitação da jovem mulher, o voluntariado, entre outras acções.

Antes da apresentação do seu programa quinquenal, Joana Tomás foi submetida a um ritual tradicional típico da região que, em síntese, representa a noiva de alguém com poder financeiro/material.

Já Luzia Inglês, a secretaria-geral, recuou no tempo e lembrou que este acto enquadra-se nas directrizes e estatutos da organização que, desde 11 de Agosto de 2020, realizou as suas assembleias de base, nos bairros, comunas, distritos, municípios e sedes provinciais de todo país, pelo que esta deslocação visa a apresentação da futura dirigente da organização feminina, em conformidade com o nº 05 do artigo 28º do regulamento da OMA.

Este foi o último acto da campanha de apresentação da candidata a secretaria-geral da OMA, antecedendo o congresso que se realiza de 25 a 27 de Março.

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