Adalberto Costa Júnior procedia à abertura da conferência "Reflexão sobre a Visão da UNITA para o Desenvolvimento Sustentável, Inclusivo, Participativo e Regional", que serviu para o encerramento das festividades dos 55 anos de existência do partido.
Segundo o líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o partido está igualmente empenhado em "materializar o sonho adiado de uma Angola inclusiva e participativa".
"Com um Governo de Angola que acabe com a partidarização das instituições do Estado, com um Governo que assuma o compromisso de uma ampla revisão da Constituição, através de um diálogo abrangente, com lideranças que devolvam a soberania ao povo, como o direito de eleger o Presidente da República, um Governo que assuma o compromisso da realização das autarquias locais", referiu.
O político frisou que a UNITA resolveu inserir nas comemorações do 55.º aniversário a realização desta conferência, toda ela dedicada aos desafios do desenvolvimento económico do país, colocados na vertente dos desenvolvimentos inclusivo e participativo, regional e sustentável.
Para Adalberto Costa Júnior, não é possível abraçar o desenvolvimento sem garantir na plenitude as liberdades individuais e coletivas, sem garantir o Estado de direito democrático, sem o comprometimento escrupuloso com o respeito pelos direitos humanos.
De acordo com o presidente da UNITA, o crescimento económico, o desenvolvimento e o bem-estar das populações, exigem lideranças comprometidas fortemente com as liberdades e com a democracia.
A conferência foi aberta à participação de dirigentes, militantes, amigos e convidados de vários estratos da sociedade angolana.