Para os quatro anos de mandato, o novo presidente do Bloco Democrático (BD), Filomeno Vieira Lopes, eleito durante o final de semana, prometeu trabalhar com todos para tornar a organização coesa e forte face aos desafios que se impõem.
O novo presidente do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes, anunciou, ontem, que a sua organização deixará, definitivamente, a CASA-CE em 2022 e vai concorrer às eleições na “Frente Patriótica Unida”, que conta igualmente com a participação da UNITA e de Abel Chivukuvuku, que tem como objectivo derrotar o MPLA nas eleições do próximo ano.
Segundo o político, as três candidaturas que constituem o movimento tripartido estão alinhados na perspectiva de mudança por via de uma moção estratégica, assegurando que nesta orientação política sairão vencedores de forma inequívoca.
Para Filomeno Vieira Lopes, foi criado este amplo movimento porque considera que ninguém sozinho pode ultrapassar os obstáculos impostos pelo partido MPLA.
“Estamos comprometidos com a mudança porque entendemos que, para além de ganhar as eleições, a questão fundamental prende-se com a criação de condições para a democratização do país”, apontou.
O político fez saber ainda que, no âmbito deste amplo movimento, o seu partido terá um programa onde a proposta de governo tem como “grande objectivo” vencer a fome, a pobreza e o desemprego.
Por outro lado, Filomeno Vieira Lopes deu a conhecer que, nestes quatro anos de mandato, pretende encarar o grande desafio político de tornar o Bloco Democrático numa organização forte.
Eleito com mais de 60 por centos dos votos
O político Filomeno Vieira Lopes foi eleito, no último Sábado, em Luanda, presidente do Bloco Democrático (BD), com 65 por cento dos votos apurados.
De acordo com a Comissão Eleitoral Independente, o vencedor obteve 126 votos, contra 23 de Luís Nascimento.
Para vice-presidente foi eleito Justino Pinto de Andrade, ao passo que Muata Sebastião é o secretário-geral.
Durante dois dias, os mais de 200 delegados, além de elegerem a nova direcção, também aprovaram os relatórios dos conselhos nacionais de jurisdição e fiscalização e das actividades do partido, no período 2017-2021.
Registado no Tribunal Constitucional, desde 20 de Outubro de 2010, o Bloco Democrático tem as suas linhas programáticas assentes na justiça social, tendo como principal objectivo o desenvolvimento de Angola.
“Estamos comprometidos com a mudança porque entendemos que, para além de ganhar as eleições, a questão fundamental prende-se com a criação de condições para a democratização do país” OPAIS