Diamantino de Azevedo referiu-se ao assunto quando discursava na abertura do III Conselho Consultivo Alargado do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, que decorre desde ontem em Moçâmedes, capital do Namibe.
Segundo o ministro, o concurso prevê a licitação de duas concessões de diamantes nas províncias da Lunda Norte e Sul, uma de ferro, na província do Cuanza Norte, e dois de fosfatos, nas províncias de Cabinda e Zaire. Enquanto isso, referiu o ministro, a actual concessionária, Ferrangol, deverá prosseguir com o processo de negociação com as empresas AngloAmerican, para prospecção de cobre na província do Moxico e terras raras no Cunene, com a Rio Tinto para prospecção de cobre, no Moxico, e diamantes, nas Lundas, com a De Beers, para prospecção de diamantes nas Lundas, e com a Kumba - empresa sul-africana, para a prospecção de ferro.
O ministro salientou que a manifestação de interesse dessas empresas deve-se à participação do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos em fóruns internacionais, nos quais se tem divulgado as políticas vigentes no sector mineiro no quinquénio 2017-2022. O governante angolano anunciou também para os próximos tempos, o arranque da produção, exportação e comercialização de ouro, a avaliação do protejo de prospecção de terras raras do Longonjo, província do Huambo.