A decisão foi tomada hoje na primeira reunião extraordinária da comissão política da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), o órgão deliberativo mais importante entre congressos e anunciada por Clarice Caputo.
A marcação de um novo congresso surge na sequência da anulação do XIII Congresso, em que foi eleito Adalberto da Costa Júnior, pelo Tribunal Constitucional que deu razão a um grupo de supostos militantes do partido do “Galo Negro” que pediam a destituição do presidente devido a alegadas irregularidades registadas no congresso, designadamente o facto de ter concorrido sem renunciar à nacionalidade portuguesa.
Adalberto Costa Júnior tornou-se o terceiro presidente do partido, em 15 de novembro de 2019, conquistando mais de 50% dos votos num universo de 960 eleitores e vencendo quatro candidatos: Alcides Sakala, Raul Danda (falecido este ano), Kamalata Numa e José Pedro Catchiungo.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder há 46 anos e que a UNITA, principal força da oposição quer derrotar nas eleições gerais de 2022, tem também congresso agendado para a escolha do líder entre 09 e 11 de dezembro.