De acordo com uma nota de imprensa da União Europeia, o lançamento da campanha denominada “16 Dias de Ativismo – Diga Não à Violência contra as Mulheres – Orange The World” acontece na quinta-feira, em Luanda, no Palácio de Ferro.
Com acesso gratuito ao público, o evento terá a duração de aproximadamente três horas, fazendo parte do cartaz a cantora angolana Selda, a violinista Cláudia Hernandez, os rappers Kool Klever e CFK, bailarinos, artistas de ‘Spoken Word’ e de graffiti, que animarão a noite com várias atuações, bem como uma exposição de retratos da autoria do fotógrafo Bruno Fonseca.
O programa de lançamento da campanha prevê ainda a exibição de vídeos, com extratos de filmagens sobre a violência de género, bem como o ‘spot’ da campanha de televisão.
Durante o ato está igualmente prevista uma intervenção do embaixador da causa, Costa Vilola, um conhecido humorista angolano, que integra o grupo de humor Tunezas, “que assume ao longo de toda a campanha um papel de alerta, lembrando que classificar a violência de género como um 'assunto de mulheres' é parte do problema”.
O evento contará com um momento de assinatura de livros pelos artistas de ‘Spoken Word’.
“O livro 'Há Luta na Voz' é totalmente dedicado aos Direitos das Mulheres, com um olhar especial para o acesso à justiça e participação”, refere a nota da União Europeia.
A campanha tem início no dia 25 deste mês, dedicado ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher, e termina a 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos.
“Ao longo deste período, a União Europeia promoverá atividades de sensibilização com o objetivo de consciencializar a população sobre a necessidade de erradicar a violência contra a mulher”, salienta o comunicado da organização.
A campanha “16 dias de ativismo – Diga não à violência contra as mulheres – Orange The World” é lançada anualmente a nível global pelas Nações Unidas para sensibilizar o público para a violência doméstica e todas as violências feitas às mulheres.
Um dos propósitos da campanha é adotar uma abordagem em que os homens estejam envolvidos, de forma a sensibilizarem outros homens a respeitar as mulheres, tendo a constante preocupação de que os homens não monopolizem a palavra, mas, pelo contrário, que sejam promotores ao serviço da causa.