Abel Chivukuvuku, candidato pela CASA-CE à Presidente da República, está hoje em Luanda, depois de passar pelo Cuanza Norte, para seguir sexta-feira para Caxito, capital da província do Bengo.
Ainda sexta-feira, o líder da CASA-CE, a segunda maior força da oposição angolana, segue para o município do Negage, província do Uíge.
Na cidade do Uíge, está previsto para sábado uma atividade de contacto com o eleitorado, regressando no dia 20 para Luanda, três dias antes do escrutínio, para o "grande comício da mudança", o encerramento oficial da campanha.
Na véspera do dia dedicado à reflexão, terça-feira, Abel Chivukuvuku vai deslocar-se ainda à província do Zaire, passando pelos municípios de Nzeto, Tomboco e Soyo, a sua última deslocação ao interior de Angola, nesta campanha eleitoral, que encerra na segunda-feira.
Em caso de vitória das eleições, a coligação promete uma reforma da Constituição angolana, a garantia de autossuficiência alimentar e a integração das crianças que estão fora do sistema de ensino no país.
O programa de governo da CASA-CE, com 20 compromissos para a governação, promete conquistar a autossuficiência alimentar em produtos básicos em cinco anos de governação e erradicar a pobreza extrema em dez anos, com planeamento e implementação rigorosa, transparência, vocação social e firme luta contra a corrupção e contra o desperdício.
Angola vai realizar eleições gerais a 23 de agosto deste ano, às quais concorrem o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Renovação Social (PRS), Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e Aliança Patriótica Nacional (APN).
A Comissão Nacional Eleitoral de Angola constituiu 12.512 assembleias de voto, que incluem 25.873 mesas de voto, algumas a serem instaladas em escolas e em tendas por todo o país, com o escrutínio centralizado nas capitais de província e em Luanda, estando 9.317.294 eleitores em condições de votar.
A Constituição angolana aprovada em 2010 prevê a realização de eleições gerais a cada cinco anos, elegendo 130 deputados pelo círculo nacional e mais cinco deputados pelos círculos eleitorais de cada uma das 18 províncias do país (total de 90).