Esta informação foi prestada à Imprensa pela porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, afirmando que, no âmbito do encontro agendado com os mandatários das formações politicas concorrentes, registou-se um incidente protagonizado pelo mandatário do partido politico Unita que viola as formalidades convencionadas pela CNE.
O incidente registou-se quando José Alberto Katchiungo negou-se a cumprir com as formalidades estabelecidas aquando da entrega de um dispositivo aos mandatários dos partidos políticos concorrentes, tendo alegado que não confiava nas informações contida neste ficheiro.
"Aqui cabe dizer que em relação aos mandatários de outros partidos políticos, este processo decorreu de forma tranquila e em respeito a forma de como CNE organizou o processo", salientou a porta-voz.
Júlia Ferreira frisou que "só em relação ao mandatário do partido politico Unita é que se registou este comportamento, alegando que tinha primeiro que conferir as informações contida no dispositivo entregue pela CNE se eram de facto verdadeiras ou não e que primeiro tinha que fazer esta inquirição prévia e só depois é que poderia vir cumprir com as formalidades estipuladas”.
De acordo com a responsável, esta atitude não abona de modo nenhum os princípios defendidos pela CNE, que visam manter um diálogo interactivo, de respeito e concordância com as formações políticas concorrentes ao pleito eleitoral.
Informou, na ocasião, que este comportamento do mandatário do partido Unita será dado a conhecer ao plenário do órgão que supervisiona as eleições gerais e ao presidente dessa formação política.
Para este encontro estavam agendadas a discussão do processo de acreditação dos delegados de lista, a deslocação geográfica de Assembleias de Voto, face ao mapeamento, subsídios dos delegados de lista, limitação do acesso à sala de escrutínio a todos os níveis (provincial e nacional), circuito de transmissão de dados dos escrutínio e apuramento dos resultados eleitorais.