Isaías Samakuva, líder da UNITA e candidato a Presidente da República, votou na Universidade Óscar Ribas, município de Talatona, na zona sul de Luanda.
Em declarações à imprensa, Isaías Samakuva disse que o processo eleitoral registou "irregularidades", muitas das quais entretanto ultrapassadas.
Contudo, voltou a criticar a posição da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), defendendo que existem ainda questões pertinentes por solucionar.
"Precisamos de melhorar, precisamos de mudar e a mudança só passa pelas eleições, só tem de ser feita nas eleições. Portanto, por isso mesmo, achamos que este é um momento importante e cada angolano deve se sentir-se no seu dever de ir à assembleia de voto e votar", reiterou Isaías Samakuva.
Angola realiza hoje as suas quartas eleições, às quais concorrem o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Renovação Social (PRS), Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e Aliança Patriótica Nacional (APN).
A Comissão Nacional Eleitoral de Angola constituiu 12.512 assembleias de voto, que incluem 25.873 mesas de voto, algumas a serem instaladas em escolas e em tendas por todo o país, com o escrutínio centralizado nas capitais de província e em Luanda, estando 9.317.294 eleitores em condições de votar.
A Constituição angolana aprovada em 2010 prevê a realização de eleições gerais a cada cinco anos, elegendo 130 deputados pelo círculo nacional e mais cinco deputados pelos círculos eleitorais de cada uma das 18 províncias do país (total de 90).