O presidente do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, reconheceu esta quinta-feira, em Luanda, haver avanços em vários domínios da vida do país, ao longo dos 50 anos de independência, defendendo maior ambição para uma Angola melhor.
O Chefe de Estado, João Lourenço, condecora, neste momento, em Luanda, o general do exército cubano Leopoldo Cintra Frias "Polo" a medalha comemorativa do 50° aniversário da independência de Angola, pela dedicação à causa angolana.
O deputado e dirigente da UNITA Alcides Sakala declinou hoje a medalha comemorativa dos 50 anos da Independência de Angola por persistirem "omissões no reconhecimento da memória nacional".
O ativista e jornalista Rafael Marques de Morais, declinou hoje a medalha comemorativa dos 50 anos da Independência de Angola, justificando nada ter feito para a merecer essa medalha e lamentou as comemorações de independência decorram durante uma epidemia de cólera que já matou quase 700 angolanos.
O parlamento angolano aprovou hoje a proposta de lei que cria a medalha comemorativa alusiva ao 50.º aniversário da independência nacional, com os votos favoráveis do MPLA (poder) e PHA (oposição), enquanto a UNITA "chumbou" a proposta.
O parlamento angolano aprovou hoje a condecoração de António Agostinho Neto e de José Eduardo dos Santos, primeiro e segundo Presidente de Angola, respetivamente, excluindo Holden Roberto (FNLA) e Jonas Savimbi (UNITA) das homenagens nos 50 anos de independência.
O rapper angolano Prodígio disse à Lusa que “uns têm mais motivos do que outros” para comemorar a independência de Angola e salientou que o destino do país está na mão “de todos os angolanos”.
O cantor Paulo Flores diz que há sempre motivos para comemorar a independência de Angola, apesar do que falta alcançar, sublinhando que a sua inspiração, onde se misturam dor e mágoa, continua a ser a bandeira nacional.
O líder parlamentar da UNITA (oposição angolana) disse hoje que Angola não alcançou os sonhos da independência e não há razões para grandes comemorações, que seriam “um insulto” aos angolanos que passam fome.
O Presidente angolano disse hoje que a independência pôs fim à “pilhagem de recursos” e dignificou os angolanos, que passaram a ser “iguais aos que se julgavam superiores”, considerando que o conflito posterior foi “fomentado pelos mesmos”.