Alunos do ensino primário em Angola regressaram hoje às escolas, quase um ano depois de as aulas presenciais terem sido suspensas devido à covid-19, com alguns pais ainda receosos e outros confiantes no cumprimento das medidas de segurança.
O Sindicato Nacional dos Professores (Sinprof) angolanos considera "ilegal" o decreto executivo nº01/21 de 14 de janeiro da ministra da Educação, que aprova exames extraordinários, afirmando que a medida é "elitista, mercantilista" e visa "privilegiar colégios privados".
A população universitária mais que dobrou nos últimos dez anos, passando de 140.060 matrículas em 2011 para 308.309 em 2021, um crescimento acima dos 120%. A maioria está em Luanda, 149.801, quase metade dos alunos universitários, e que corresponde a 48,6% do total nacional.