O primeiro-ministro anunciou hoje que Portugal, a partir do próximo ano letivo, vai duplicar o número de bolsas que concederá a estudantes de países africanos de língua oficial portuguesa e subir em 30% o valor dessas bolsas.
Um grupo de estudantes, 14 angolanos e três são-tomenses, ganhou a bolsa Mandela Washington Fellowship, que proporciona uma formação, nos EUA, destinada a jovens líderes africanos, anunciou hoje a embaixada norte-americana em Luanda.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) diz que vai ser extremamente difícil para Angola alcançar os objectivos de desenvolvimento social até 2030 porque vai requerer gastos adicionais de mais de 20% nos sectores de desenvolvimento de capital humano e de infraestruturas.
O Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) solidarizou-se hoje com o professor Diavava Bernardo, suspenso após um protesto para reclamar mais carteiras na escola onde lecionava, e promete manifestar-se contra a decisão nos próximos dias.
A UNITA, maior partido da oposição em Angola, considerou hoje que este ano a situação dos professores do ensino superior, que recentemente suspenderam uma greve, "só piorou" e vai pedir mais verbas para o setor no Orçamento do Estado.
O governador da província de Luanda disse hoje que as cerca de 3.500 escolas, das quais 800 públicas, existentes na capital de Angola são insuficientes e há necessidade de 1.000 novos estabelecimentos escolares.
O professor angolano que organizou um protesto para reivindicar mais carteiras numa escola de Luanda foi hoje recebido “euforicamente” pelos alunos, mas impedido de dar aulas pela direção do estabelecimento escolar.
A ministra angolana da Educação considerou hoje que o protesto contra a falta de carteiras organizado por um professor de uma escola de Luanda, que será alvo de um processo disciplinar, foi uma “precipitação” e defendeu mais diálogo.
A Direção Nacional de Direitos Humanos de Angola criticou os tiros feitos pela polícia para dispersar uma manifestação de um professor e alunos para exigir mais carteiras escolares, segundo dirigentes do Movimento Estudantil Angolano (MEA) que reuniram com a instituição.
O presidente do Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) disse hoje que escreveu à Direção Nacional dos Direitos Humanos sobre o desfecho de uma manifestação para reivindicar a falta de carteiras escolares, alegadamente reprimida pela polícia com tiros.