Na segunda-feira, 26, o presidente do MPLA, João Lourenço, reuniu os líderes dos Comités de Acção do Partido (CAP), com o objectivo de 'fortalecer as bases e aperfeiçoar a inserção do partido na sociedade'. Em editorial publicado no final de Maio, o NJ criticou o processo e alertava que o problema do partido, nos últimos tempos, tem sido a forma como as lideranças e as estruturas têm lidado com as bases e existem ainda muitas falhas em termos de comunicação e coordenação com elas. JLo desceu as bases, lançou o debate sobre a sua própria sucessão e 'piscou o olho' à juventude, dando a ideia de que é um tipo 'fixe'.
João Lourenço trouxe um novo estilo de governação, em que as mulheres assumem um grande protagonismo, ocupam cargos de destaque em órgãos dos poderes Executivo, Legislativo, Judicial, nas forças de defesa e segurança e nas estruturas do MPLA.
O encontro desta segunda-feira, 26, mais do que auscultar as bases do partido, teve dois objectivos: mobilizar os jovens e criar a ideia de uma "via-expressa" para se chegar ao poder, como também foi para declarar uma guerra aberta contra uma ala de mais velhos do MPLA, de quem fazem parte Julião Mateus Paulo "Dino Matrosse", Fernando da Piedade Dias dos Santos "Nandó", Higino Carneiro e Boavida Neto, o tal "Quarteto Fantástico" que procura alertar João Lourenço para o respeito pela Constituição, pluralismo e abertura democrática no seio dos "camaradas".
A revelação sobre o que deverá ser o tema predominante do Congresso que João Lourenço decidiu realizar em Dezembro próximo. Afiançam as fontes deste jornal que o presidente do MPLA se sente isolado.
O analista político angolano David Sambongo considerou hoje que o encontro de João Lourenço, líder do MPLA, com os coordenadores das estruturas de base do partido, pode dissuadir outros militantes de candidatarem-se à sua sucessão.
O líder do MPLA apelou hoje à manutenção da unidade e coesão interna do partido, no poder em Angola, para combater tentativas de divisão, reafirmando a aposta nos jovens para ascenderem a vários cargos, inclusive Presidente da República.
O Grupo Parlamentar do MPLA refuta as acusações “falaciosas e irresponsáveis” feitas pela UNITA, na conferência de imprensa que realizou quinta-feira, na qual, entre outros assuntos, considera negativo o ano parlamentar.
O antigo secretário-geral do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”, afirmou hoje que são infundadas acusações de que estaria a conspirar contra o líder do partido e Presidente da República, João Lourenço.
Depois do fim do processo das assembleias de balanço e renovação de mandatos dos Comités de Acção do MPLA (CAP), o presidente desta formação política, João Lourenço, reúne-se, na segunda-feira, 26, com os primeiros secretários destas estruturas de base.
O MPLA propôs hoje a divisão da capital angolana em duas províncias, nomeadamente províncias de Luanda e de Icolo e Bengo, com 16 municípios e 7 municípios respetivamente, para “desafogar” a densidade populacional e aproximar os serviços dos cidadãos.