O Presidente angolano prometeu hoje promover a melhoria dos salários e das condições de aquartelamento dos militares “logo nos primeiros dias” do seu Governo, uma vez que a defesa da soberania e da ordem pública “é sagrada” para Angola.
Os deputados do MPLA, no poder em Angola, prometeram hoje “mostrar mais trabalho” durante a nova legislatura que se inicia, após as eleições, e “desconstruir a ideia” de que estão apenas na Assembleia Nacional em busca das regalias.
O MPLA, vencedor das eleições angolanas, pediu hoje aos cidadãos que “mantenham a tranquilidade” e respeitem a Constituição e a lei, assegurando que as instituições do Estado continuarão a servir o povo e a “garantir a paz e tranquilidade social”.
O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, vai deslocar-se a Luanda para a cerimónia em que João Lourenço tomará posse para um segundo mandato como Presidente de Angola, marcada para quinta-feira, 15 de setembro.
O secretário provincial da UNITA em Luanda, Nelito Ekuikui, acusou o partido no poder em Angola, MPLA, de estar a divulgar uma lista de “alvos a abater” e desafiou o regime a “matar mesmo” em vez de fazer ameaças.
O escritor angolano José Eduardo Agualusa considera ser “cedo demais” para que o MPLA reclame a vitória nas eleições angolanas e que “não será bom” para o Presidente João Lourenço iniciar um segundo mandado “sem tudo estar clarificado”.
A futura presidente da Assembleia Nacional de Angola, segundo os dados da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), afirmou hoje que a gestão de um parlamento sem maioria constitucional será diferente e existe “sentido de Estado” e “patriotismo” dos deputados.
A futura vice-presidente de Angola, Esperança Costa, agradeceu hoje a vitória dada ao Movimento Popular de Libertação de Angola nas eleições de 24 de agosto e disse que o partido apenas cumpriu a decisão da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) venceu as eleições em Angola com 51% dos votos contra 44% da UNITA, segundo os resultados definitivos hoje anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
O porta-voz do Movimento Popular de Libertação de Angola reafirmou hoje a intenção do partido em avançar com a criação de autarquias no próximo mandato, num momento em que a oposição ganhou a província de Luanda nas eleições gerais.