O governo angolano diz que estão em curso “tarefas” para a regularização legal do canal Zap Viva. gerido pela tutela, enquanto a Vida TV “não supriu até ao momento” os constrangimentos legais e a TV Record interpôs uma ação em tribunal.
A coordenadora do programa africano da organização não-governamental (ONG) Comité para a Proteção de Jornalistas considerou hoje que as pressões em Angola vão piorar com as eleições e que o Governo só quer que seja ouvida a sua voz.
O Sindicato de Jornalistas Angolanos (SJA) está a acompanhar a situação do canal ZAP Viva, da empresa de telecomunicações angolana ZAP, cuja emissão foi suspensa o ano passado, “com muitas dúvidas”, porque o processo apresenta "muitas zonas cinzentas".
O MISA-ANGOLA critica a Presidência angolana por ter escolhido a dedo apenas cinco órgãos de comunicação social para a conferência de imprensa que João Lourenço convocou para quinta-feira, na Cidade Alta. O líder angolano vai falar para o Jornal de Angola, Expansão, O país, Lusa e TV Zimbo, sobre os principais desafios que vão marcar o ano de 2022.
A Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana(ERCA) constatou “falta de equilíbrio e isenção” na cobertura mediática dos congressos dos dois maiores partidos angolanos, nomeadamente MPLA, no poder, e UNITA, oposição, apelando à "imparcialidade" dos órgãos públicos.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) manifestou-se hoje preocupado com o silêncio da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA) face à postura da imprensa pública na cobertura dos congressos dos dois maiores partidos políticos, MPLA e UNITA.
Marco Galinha, presidente do grupo Global Media, tem mantido contactos tendentes a entrar no mercado angolano da comunicação social. A TV Zimbo e a rádio Mais, que agora estão nas mãos do Estado, podem ser os alvos. O grupo Ginga também poderá ser envolvido.
O jornalista e conselheiro da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) Reginaldo Silva lamentou hoje a limitada intervenção deste órgão, sendo a regulação dominada pelo Governo, que tem tido, no último ano, "uma política de terra queimada".
As televisões públicas angolanas disseram hoje que vão retomar a cobertura das atividades da UNITA, maior partido da oposição, depois de terem recebido garantias de proteção dos jornalistas nas suas atividades políticas.
O Presidente angolano apelou hoje ao diálogo entre as duas televisões públicas do país e a UNITA, depois de estas terem decidido boicotar a cobertura do maior partido da oposição, após atos de intimidação a jornalistas numa manifestação.