Angola voltou à lista de países com problemas no combate à lavagem de dinheiro do GAFI, decisão que vai "reduzir significativamente espectro de investidores" interessados no BFA, admite BPI.
A seguradora estatal angolana ENSA vai alienar 30% do seu capital via bolsa, mediante uma Oferta Pública de Venda de 720.000 ações a um preço entre 6.500 e 12.500 kwanzas, perspetivando arrecadar 9 mil milhões de kwanzas.
O Governo angolano prevê “encaixar” cerca de 1,5 bilião de kwanzas (mil milhões de euros) fruto dos contratos firmados para a venda de 109 activos do Estado, a serem privatizados até Julho de 2025, no âmbito do Programa de Privatizações (PROPRIV), em curso desde 2019, em Angola.
O Estado angolano oficializou a privatização de 15% da sua participação, maioritária, no Banco Fomento Angola (BFA), através de uma Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla inglesa) na bolsa angolana, segundo um despacho presidencial.
O Governo angolano vai privatizar 15% do capital do social da operadora de telecomunicações UNITEL, sendo que 2% da referida quota serão reservados para trabalhadores e membros dos órgãos sociais da empresa, segundo um despacho presidencial.
A Sonangol já alienou 49 ativos que pertenciam ao grupo, mas só poderá avançar para a privatização depois de ser ultrapassado “o tema das subvenções”, disse à Lusa o diretor financeiro da petrolífera estatal angolana.
Cenário de insatisfação dos funcionários é visível em todos os espaços comerciais da rede. Em Luanda, este jornal visitou todos os supermercados, com excepção da loja dos combatentes, e verificou que, entre mais de 30 caixas, apenas cinco estavam em funcionamento. Reclamações em silêncio explicam-se por receios de represálias.
O Governo angolano vai dar início ao processo de privatização das empresas do setor de tecnologias de informação e comunicação social, entre as quais se destacam a Angola Telecom, Multitel, TV Cabo, TV Zimbo, entre outras.
A empresa pública angolana de telecomunicações Angola Telecom não será privatizada, pelo menos para já, disse à Lusa o ministro da tutela, salientando que está em jogo "a defesa do interesse nacional".
O Estado angolano quis proteger o interesse público com a lei da apropriação pública, disse à Lusa o presidente do IGAPE, entidade que gere o programa de privatizações Propriv, onde estão inscritos ativos e empresas recuperados pela justiça angolana.